Simulado Competências e Habilidades | Concurso Pedagogia #02

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Simulado PDF sobre Competências e Habilidades no Currículo e Conhecimentos Pedagógicos

Questão 1 – Competências e Habilidades no Currículo e Conhecimentos Pedagógicos

1. IBFC | Em consonância aos ordenamentos legais do âmbito federal, as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Básica (DCNEB) trazem um conjunto complexo de elementos importantes para a qualidade do processo de ensino e aprendizagem nas escolas brasileiras. No que se refere à promoção, aceleração de estudos e classificação as DCNEB ratificam no Ensino Fundamental e no Médio, “as figuras da promoção e da classificação podem ser adotadas em qualquer ano, série ou outra unidade de percurso escolhida, exceto no(s) […]”.

Assinale a alternativa correta.

A) Primeiros anos do Ensino Fundamental
B) Primeiro ano do Ensino Fundamental
C) Primeiro ano do Ensino Médio
D) Penúltimos anos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

Questão 2 – Competências e Habilidades no Currículo e Conhecimentos Pedagógicos

2. IBFC | “Na perspectiva de construção de uma sociedade mais democrática e solidária, novas demandas provenientes de movimentos sociais e de compromissos internacionais firmados pelo país, passam, portanto, a ser contempladas entre os elementos que integram o currículo, como as referentes à promoção dos direitos humanos. Muitas delas tendem a ser incluídas nas propostas curriculares pela adoção da perspectiva multicultural” (DCNEB, 2013, p.115). Nesse contexto, entende-se que os conhecimentos:

A) Comuns do currículo não criam a possibilidade de dar voz a diferentes grupos, principalmente, aos negros e indígenas

B) Comuns do currículo criam a possibilidade de dar voz a diferentes grupos, como negros, indígenas, mulheres, crianças e adolescentes, homossexuais, pessoas com deficiência
C) Específicos do currículo possibilitam o ouvir de vozes de alguns grupos emergentes na sociedade brasileira, mas estão longe de tratar assuntos numa perspectiva multiculturalista
D) Comuns do currículo multiculturalista enaltece minorias que não têm voz nas decisões, o que contradiz a lógica democrática de promover a participação de todos os cidadãos no processo decisório acerca do bem comum

Questão 3 – Competências e Habilidades no Currículo e Conhecimentos Pedagógicos

3. FUMARC | A luta das comunidades quilombolas pelo direito à terra, pela afirmação de suas identidades culturais e por uma educação diferenciada extrapola os limites do tempo e da História e envolve a elaboração de documentos às instâncias federais, municipais e estaduais brasileiras. O reconhecimento dessas comunidades e de suas demandas é concomitante ao reconhecimento dos territórios e das ações pela melhoria da qualidade de vida de suas populações. Por isso, para materializar a educação quilombola, é urgente buscar uma escola para a diversidade, ou seja, a favor da diversidade. Uma vez que educar para a diversidade possibilita reconhecer as diferenças, respeitando-as, aceitando-as e inserindo-as na agenda do processo educacional.

Sendo assim, analise a organização curricular da educação quilombola, a partir das “Diretrizes para a Organização da Educação Escolar Quilombola no Estado de Minas Gerais” (2017).

O currículo da educação escolar quilombola deve

I. observar e respeitar as disposições e orientações da Base Nacional Comum Curricular, do Currículo Básico Comum (CBC) e articulá-las com a parte diversificada, a fim de garantir a dissociabilidade entre conhecimento escolar e os conhecimentos tradicionais produzidos pelas comunidades quilombolas.
II. garantir ao estudante o direito de conhecer o conceito, a história dos quilombos no Brasil e em Minas Gerais, o protagonismo do movimento quilombola e do movimento negro, assim como o seu histórico de lutas.
III. implementar a Educação das Relações Étnico-Raciais e o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, nos termos da legislação em vigor.


IV. reconhecer a história e cultura afrobrasileiras como elementos estruturantes do processo de formação nacional e regional, considerando as mudanças, as recriações e as ressignificações históricas e socioculturais que fundamentam as concepções de vida dos afro-brasileiros na diáspora africana.
V. dizer respeito aos modos de organização dos tempos e espaços escolares de suas atividades pedagógicas, das interações do ambiente educacional, essencialmente das relações de igualdade presentes no fazer educativo, na sociedade e nas formas de conceber e construir conhecimentos escolares, constituindo parte importante dos processos sociopolíticos e culturais de construções identitárias.

NÃO representam as diretrizes da organização curricular da educação quilombola as afirmativas:

A) I e V.
B) I e IV.
C) I, II e V.
D) II e IV.
E) III e IV.

Questão 4 – Competências e Habilidades no Currículo e Conhecimentos Pedagógicos

4. FUMARC | A educação quilombola é uma demanda social e cultural que se insere nas políticas públicas brasileiras pelo direito à diferença, seguida do movimento de reconhecimento de grupos que foram excluídos ao longo da história e de suas lutas por igualdade na diferença, como no caso das populações negras brasileiras e das comunidades indígenas. Há séculos que os atores diretos de tais mobilizações, os quilombolas, lutam contra a negação de suas tradições, seus discursos e seus saberes presentes em seus territórios.

Assim, sobre as etapas e modalidades da Educação Básica, conforme a Resolução da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais – (SEE/MG) nº 3.658, de 24 de novembro de 2017 que institui as “Diretrizes para a Organização da Educação Escolar Quilombola no Estado de Minas Gerais”, analise as afirmativas a seguir:

I. A Educação Infantil se constitui como a primeira etapa da Educação Básica, na qual se privilegiam práticas de cuidar e educar, é um direito das crianças dos povos quilombolas, de oferta obrigatória pelo poder público municipal para crianças de 4 (quatro) e 5 (cinco) anos de idade.
II. A decisão pela matrícula e frequência das crianças de 0 (zero) a 5 (cinco) anos de idade é uma opção dos familiares quilombolas, a partir de suas referências culturais e de suas demandas.
III. A Educação Escolar Quilombola no âmbito da Educação Básica deve compreender todas as etapas e modalidades de ensino de oferta, segundo as competências definidas nos termos da legislação vigente.
IV. A oferta da Educação Infantil Quilombola deverá garantir à criança o direito de permanecer, prioritariamente, na escola mais próxima do seu espaço comunitário de referência, evitando o seu deslocamento para outras localidades.
V. O Ensino Fundamental, direito humano, social, público, objetivo, aliado à ação educativa da família e da comunidade, deve articular-se, no contexto da Educação Escolar Quilombola, com os conhecimentos institucionais, com o direito à identidade étnico-racial, e com a dinâmica própria de organização de cada comunidade quilombola, tendo o respeito à diversidade como valor fundamental.

Explicam o que compete às etapas e modalidade da Educação Quilombola no contexto da Educação Básica, apenas as afirmativas:

A) I e III.


B) I e IV.
C) I e V.
D) I, II e IV.
E) II e V.

Questão 5 – Competências e Habilidades no Currículo e Conhecimentos Pedagógicos

5. FUMARC | A obrigatoriedade de inclusão da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos da Educação Básica trata-se de decisão política, com fortes repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores. Com esta medida, reconhece-se que, além de garantir vagas para negros nos bancos escolares, é preciso valorizar devidamente a história e a cultura de seu povo, buscando reparar danos, que se repetem há cinco séculos, à sua identidade e a seus direitos. A relevância do estudo de temas decorrentes da história e da cultura afro-brasileira e africana não se restringe à população negra, ao contrário, diz respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de construir uma nação democrática.

(Fonte: Resolução Nº 1, de 17 de junho de 2004. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Re-lações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. p.17. Disponível em: http://por-tal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/res012004.pdf> Acesso 26 fev 2018).

É urgente que professores, gestores e todos os que fazem parte do contexto escolar tenham, em sua formação, condições para o trabalho pedagógico com toda e qualquer expressão de diversidade cultural. Cabe a todos que educam exigir a educação para a diversidade, reconhecendo as alteridades presentes nas relações étnico-raciais, além de pensar nos grupos que foram e são excluídos da sociedade. Sabendo desses princípios, é CORRETO afirmar:

A) A reeducação das relações étnico-raciais, a partir da Lei 10.639/2003 e de suas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, diz da responsabilidade das instituições públicas de ensino da Educação Básica, em suas práticas, acabar com o modo falso e reduzido de tratar a contribuição dos africanos escravizados e de seus descendentes para a construção da nação brasileira, bem como de fiscalizar os cursos de formação docente, já que as práticas dos futuros professores serão importantes para a materialidade da lei.
B) Assumir a responsabilidade para a promoção das relações étnico-raciais no Brasil implica o compromisso a favor da igualdade, já que todos os seres humanos são iguais, o compromisso com o diálogo com o entorno onde se encontra a escola, o compromisso com a formação de cidadãos críticos e que sejam capazes de compreender as relações étnico-raciais de que fazem parte. Ademais, a educação das relações étnico-raciais demanda professores qualificados para o ensino das diferentes áreas de conhecimentos e o compromisso social para direcionar positivamente as relações entre pessoas de diferentes pertencimentos étnico-raciais.
C) O discurso histórico carregado de estereótipo e preconceito criou a desigualdade entre negros e brancos. A necessidade de domínio sobre os negros, com objetivo de colonizá-los, enraizou um ocultamento sobre a vida social e histórica desses grupos humanos. Por isso, a obrigatoriedade do ensino da História da África e Afro-Brasileira na Educação Básica provoca bem mais do que a inclusão de novos conteúdos, exige que se repensem relações étnico-raciais, sociais e pedagógicas, elaboradas pelas escolas, sejam elas públicas ou privadas.
D) O ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana deve contribuir com a desconstrução de distorções em relação às populações africanas e a seus descendentes, como no caso dos cidadãos negros. Por isso, a importância de considerar apenas a História do tempo presente, já que o passado ficou marcado por sofrimento, subjugação e exclusão. Assim, é o único meio para a educação das relações étnico-raciais e o reconhecimento e valorização da identidade, história e cultura dos afro-brasileiros, a garantia dos direitos de cidadãos, o reconhecimento e a valorização das raízes africanas, indígenas, europeias e asiáticas.
E) Trata-se de mudar o foco do conhecimento etnocêntrico por um conhecimento afrocêntrico e ampliar os conteúdos curriculares escolares para a diversidade cultural, racial, social e econômica brasileira. Cabe às escolas incluir na grade curricular estudos e atividades que proporcionem diariamente as contribuições histórico-culturais dos povos de raiz africana e afro-brasileira.

Questão 6 – Competências e Habilidades no Currículo e Conhecimentos Pedagógicos

6. FUMARC | Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), de 1997, o ensino da Educação Física na escola deve preocupar- se com a formação do cidadão que será responsável pela produção, reprodução e transformação da cultura corporal de movimentos na sociedade. Tendo em vista essa afirmação, a professora Isabela propôs aos seus estudantes do ensino médio uma prática de futsal na qual alunos e alunas deveriam construir coletivamente o regulamento para um evento da modalidade em que todos deveriam participar e cuja vitória não estava centrada apenas em ganhar do adversário, mas na participação, no prazer e no significado do evento para todos. Dessa maneira, o evento ocorreu com a participação conjunta de meninos e meninas nos diferentes papéis que poderiam ser representados em uma partida de futsal. Todas as equipes se enfrentaram, todos os alunos jogaram, todos ganharam e perderam, e todos exerceram papéis de comissão técnica, arbitragem, dirigentes, torcedores, pais de atletas. Para avaliar o significado da prática, Isabela realizou rodas de conversa, identificou pontos positivos e negativos e finalizou com uma mesa-redonda, como as realizadas pelas redes de televisão, com representantes das equipes para discussão dos diferentes pontos de vista. Considerando a prática desenvolvida pela professora Isabela relativa à relação entre Educação Física e cidadania, tendo em vista as orientações dos PCN, assinale a afirmativa CORRETA.

A) Competir é, por natureza, a maneira mais democrática de ensinar esporte, uma vez que, na sociedade, cada um deverá se destacar em alguma atividade.
B) Dar oportunidade para os que não são bons tecnicamente terem papéis de árbitro ou de torcedores no lugar de jogar é uma estratégia eficaz de inclusão.
C) Relacionar teoria e prática é uma das formas que a Educação Física tem para afirmar o direito de todos de acesso e de participação.
D) Romper com o histórico centrado no desempenho físico e técnico significa fortalecer a seletividade entre alunos aptos e inaptos.
E) Tomar o princípio da inclusão e o direito de todos de acesso e de participação evidencia o tratamento de alunos e alunas como uma totalidade homogênea.

Questão 7 – Competências e Habilidades no Currículo e Conhecimentos Pedagógicos

7. CEBRASPE (CESPE) | Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Profissional Técnica de Nível Médio, o que possibilita aos estudantes itinerários formativos flexíveis, de acordo com seus interesses, é

A) a oferta de educação profissional técnica de nível médio na forma subsequente.
B) a organização em eixos tecnológicos dos cursos e programas de educação profissional de nível médio ofertados no catálogo do MEC.
C) a diversidade de eixos tecnológicos ofertados nos cursos e programas de educação profissional e técnica.
D) a pré-existência de uma trajetória profissional consistente e adequada ao eixo tecnológico ofertado pela instituição de ensino.
E) a criação de cursos flexíveis nas escolas com oferta de educação profissional técnica de nível médio.

Questão 8 – Competências e Habilidades no Currículo e Conhecimentos Pedagógicos

8. CEBRASPE (CESPE) | O currículo dos cursos de educação profissional e tecnológica deve considerar saberes e experiências incorporados pelo trabalhador. Para isso, o projeto pedagógico dos cursos de educação profissional deve

A) direcionar a educação para o aspecto predominantemente operacional do trabalho.
B) garantir uma formação unilateral para adolescentes e jovens.
C) considerar as pessoas como seres unicamente consumidores de conhecimento.
D) distinguir a história da humanidade da história do trabalho.
E) contemplar as demandas dos trabalhadores ingressos nos cursos de educação profissional e tecnológica.

Questão 9 – Competências e Habilidades no Currículo e Conhecimentos Pedagógicos

9: CEBRASPE (CESPE) |

Internet: <http://redefederal mec gov br> (com adaptações)

O gráfico apresentado refere-se à expansão da rede federal de educação profissional, científica e tecnológica, em unidades. Esse gráfico mostra que

A) a educação profissional ficou praticamente estagnada por quase um século.
B) houve negligência política com a educação profissional desde a sua criação.
C) a expansão vinculou todas as escolas profissionalizantes a uma única rede.
D) o crescimento mais vigoroso esteve associado a um período político considerado conservador.
E) a maior expansão da educação profissional ocorreu em seus primeiros anos.

Questão 10 – Competências e Habilidades no Currículo e Conhecimentos Pedagógicos

10. FGV | Leia o fragmento a seguir.

“Os novos currículos concentram-se em torno das competências que os alunos deverão adquirir, para que possam vir a ser cidadãos de pleno direito, informados e capazes de operar mudanças sociais que se vislumbrem necessárias.”

Para a organização do currículo por competências é necessário

A) considerar os conhecimentos como recursos a serem mobilizados.
B) garantir a compartimentação disciplinar.
C) praticar uma avaliação classificatória da aprendizagem.
D) responsabilizar o professor pela elaboração e avaliação dos projetos de trabalho.
E) evitar o surgimento e a discussão de problemas.

 

GABARITO

1) B 2) B 3) A 4) A 5) C 6) C 7) B 8) E 9) A 10) A

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