Simulado Alfabetização e Letramento: teste seu conhecimento com questões de concursos

Um dos temas mais abordados em concursos e seleções na área de Pedagogia é a Alfabetização e Letramento. Diante da importância desse assunto, é fundamental que estejamos sempre atualizados e preparados para enfrentar os desafios que envolvem o processo de ensino e aprendizagem da leitura e da escrita. Neste sentido, é essencial compreender não apenas as teorias e métodos, mas também a importância do cuidado, do planejamento e da interação com as crianças. Vamos juntos explorar e aprofundar nossos conhecimentos sobre esse tema tão crucial para a formação das novas gerações. Afinal, a educação é a base para um futuro melhor. Vamos em frente!

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Simulado Alfabetização e Letramento

01. (Instituto Consulplan) O compromisso dos professores e das instituições de educação infantil é observar e interagir com as crianças e seus modos de expressar e elaborar saberes.

Com base nesse processo dinâmico de acolhimento dos saberes infantis, está a ação dos docentes em selecionar, organizar, refletir, mediar e avaliar o conjunto das práticas cotidianas que se realizam na escola, com a participação das crianças. A partir disso, o professor promove interações das crianças com conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, por meio do planejamento de possibilidades e oportunidades que se constituem a partir da observação, dos questionamentos e do diálogo constante com as crianças. Na docência da educação infantil, educar e cuidar:

I. São independentes, pois algumas crianças necessitam de mais atenção e cuidados do que as outras, sendo o cuidado concretizado nas situações cotidianas de interações, sono, alimentação e repouso.
II. São complementares e indissociáveis; constituem os pilares que sustentam as ações pedagógicas realizadas em creches e pré-escolas.
III. Partem da vinculação entre o saber e o saber fazer, uma vez que as necessidades apresentadas no contexto da educação infantil não permitem que uma dimensão anteceda a outra.
IV. Partem da alternância entre o saber e o saber fazer, sabendo-se que as características das crianças da educação infantil demandam que a ação pedagógica de educar seja precedida necessariamente do cuidado.

Está correto o que se afirma apenas em

a) I e II.   b) I e III.
c) II e III.   d) II e IV.

02. (Instituto Consulplan)

Baseada na experiência dos EUA, especialista considera contraproducente a polêmica do MEC sobre métodos de alfabetização

(Redação, 3 de abril de 2019.)

O debate sobre o melhor método para a alfabetização infantil retomou força no Brasil. As novas autoridades políticas e educacionais acreditam que letramento e construtivismo são teorias políticas e ideológicas, não educacionais. Por isso, defendem uma prática baseada no método fônico. O que pensa sobre a polêmica? Sei que esse é um tópico atual de preocupação no Brasil, mas deixe-me responder baseada no processo e na experiência nos Estados Unidos, que, evidentemente, conheço melhor. Por aqui, o conflito sobre métodos de alfabetização para ensinar a leitura é visto hoje, ao menos nos ambientes educacionais mais respeitados, como algo supervalorizado de forma contraproducente. É muito lamentável ver questões educacionais que precisam ser resolvidas com estudos, pesquisas e avaliações sérias e detalhadas de resultados associadas, direta ou indiretamente, a posições políticas. A fonética, ou método fônico, não é um método “de direita”, nem tampouco a atenção ao significado de textos e oportunidades para desenvolver habilidades linguísticas constitui uma abordagem “de esquerda”. O que as crianças precisam, a rigor, é de uma série de oportunidades para aprender a serem bons leitores, com compreensão efetiva dos textos. E o processo para a construção dessas oportunidades certamente inclui linguagem rica, envolvimento com o texto, acesso à instrução e prática com o princípio alfabético. Nenhum desses itens é mais ou importante que o outro. Quando a disputa se torna política, as pessoas se alinham de um lado, por paixão, e deixam de perceber e de apreciar o que há de valor científico ou metodológico na posição do outro. E aí a questão técnica e o reconhecimento das verdadeiras necessidades das crianças são abandonados ou ficam desequilibrados.

(Disponível em: https://revistaeducacao.com.br/2019/04/03/mecalfabetizacao-2/.Acesso em: 26/07/2022.)

A polêmica parece estar sobretudo em dois pontos de divergência: a divergência sobre como orientar a aprendizagem de forma direta e explícita, no paradigma fonológico, ou de forma indireta, no paradigma construtivista. No paradigma construtivista, alfabetizar constitui-se de um conjunto de procedimentos, tais como:

I. A criação de condições para que a criança interaja intensamente com a escrita, com estímulo à descoberta da natureza da escrita, em uma perspectiva analítica e com contexto.
II. A proposta de situações-problema que levem a criança a experimentar a escrita, construindo hipóteses sobre sua natureza.
III. A proposição de abordagens sintéticas para que a criança compreenda o sistema de escrita dos elementos menos complexos aos mais complexos como, por exemplo, primeiro as vogais, depois as consoantes.
IV. O incentivo à reflexão diante de uma hipótese inadequada, indicando a necessidade de sua desconstrução ou reformulação, em uma perspectiva da alfabetização pela imagem.

Está correto o que se afirma apenas em

a) I e II.   b) II e III.
c) III e IV.   d) I, II e IV.

03. (Instituto Consulplan) No contexto da educação infantil, o educador pode facilmente perceber que, desde bem pequenas, as crianças apresentam atitudes de interesse em descobrir o mundo que as cerca. A atitude curiosa, a busca de respostas que se manifestam nas perguntas frequentes e a inquietude característica da infância, provocando nos profissionais a disposição para estimular e orientar as experiências por elas vivenciadas. Pensar sobre isto implica reinventar cotidianamente o fazer pedagógico, para que neles se deem as interações do sujeito com o mundo físico e social, oportunizando-lhe construir, desconstruir e reconstruir os conhecimentos necessários à sua condição de cidadão.

Assumindo essa perspectiva, o educador infantil precisa:

a) Reconhecer o jogo, em suas múltiplas formas, como a principal atividade da criança para interagir no mundo.

b) Compreender a instituição de educação infantil como espaço coletivo, em parceria com a família e a comunidade, assumindo que tem um papel fundamental no processo de inserção e acolhimento das crianças e de suas famílias na instituição.

c) Respeitar e valorizar os direitos e as necessidades das crianças em relação à educação e aos cuidados próprios desta faixa etária, organizando o trabalho com as crianças para que as atividades promovam a alfabetização e a aquisição do código alfabético de forma lúdica.

d) Considerar, no planejamento do trabalho, a formação humana da criança, integrando os aspectos físicos, cognitivos, afetivos e sociais, históricos e culturais, por meio de um fazer pedagógico criativo, flexível, atendendo ao coletivo infantil em oposição às individualidades.

04. (Instituto Consulplan) Entre os vários sistemas de escrita, o sistema alfabético se diferencia dos demais por sua relação com a cadeia sonora da fala, que ele representa.

Assim, para aprender a ler e a escrever, é necessário que o aprendiz volte sua atenção para os sons da fala, e tome consciência das relações entre eles e sua representação gráfica, tanto no nível da palavra quanto no nível das relações fonema-grafema; por outro lado, para compreender e produzir textos, é necessário que a atenção se volte para o texto escrito, as peculiaridades estruturais e linguísticas que distinguem do texto oral. Para aprender a ler e a escrever, e para se tornar um leitor e um produtor de textos competente, o aprendiz precisa desenvolver a consciência metalinguística, que significa desenvolver a:

a) Capacidade de se expressar por meio da escrita (escrita de palavras e produção de textos), após a aprendizagem do sistema alfabético e das normas ortográficas.

b) Capacidade de ouvir a língua, analisar seus sons e relacioná-las às marcas gráficas, e também a capacidade de refletir sobre o texto escrito, sua estrutura e organização, suas características sintáticas e contextuais.

c) Consciência fonológica, ou seja, a faceta linguística da aprendizagem inicial da língua escrita, que é o nível das relações entre fonemas e grafemas, para a leitura e a escrita das palavras, que particularmente interessa.

d) Consciência da frase e sua sintaxe, da morfologia e seus princípios, do texto e sua estrutura e organização, do texto e seu contexto, relacionadas às suas habilidades de compreender palavras e textos escritos (leitura).

05. (Instituto Consulplan) A análise das modificações do sentimento de infância é feita à luz das mudanças ocorridas nas diferentes formas de organização social, possibilitando a compreensão do presente, em que a criança é estudada não como um problema em si; mas, sim, compreendida segundo uma perspectiva do contexto histórico em que está inserida. Podemos dizer que a fascinação pelos anos da infância é um fenômeno relativamente recente. Este fato fez com que o conceito de infância sofresse alterações significativas ao longo da história. Compreender o que foram esses conceitos, analisando a infância do ponto de vista histórico, pode nos revelar muito sobre a sua situação nos dias atuais. As afirmativas a seguir estão em acordo com um determinado período da história da humanidade; analise-as.

I. Graças às observações de Jean Jacques Rousseau de que as crianças nascem boas por natureza, as pessoas também começaram a pensar assim. Assim, a educação passou a ser importante e decidiu-se que ela deveria ser adaptada às características particulares com que a criança nasceu.

II. Em Roma, a educação era dirigida de forma física, apoiada em atividades esportivas. Também era exclusivo para meninos. Quanto às meninas, elas estavam aprendendo sobre as tarefas domésticas, já que era isso que se esperava que fizessem; então, não deveriam saber sobre filosofia ou qualquer conteúdo a mais que isso.

III. Naquela época, a única coisa pior do que ser criança era a própria morte. As crianças eram consideradas criaturas perversas e não havia nada de bom na infância. Portanto, eram constantemente subestimados e maltratados. O único fator valioso sobre eles era a sua força de trabalho.

IV. Matar uma criança era terrivelmente comum nesta época. Os pais foram autorizados a assassinar os próprios filhos se, por exemplo, não pudessem cuidar deles. Além disso, não era nem considerado assassinato se fosse sobre uma garota, já que estava na parte inferior do status social.

V. A luta pelos direitos da criança fez com que a educação fosse reformada com o objetivo de garantir que as crianças pudessem desenvolver de forma completa e adequada às habilidades sociais e motoras por toda a vida. Hoje se reconhece que as crianças têm os mesmos direitos dos adultos e mais direitos, porque estão em processo de crescimento e desenvolvimento. E, portanto, eles têm que ser protegidos.

VI. A teoria de Freud era sobre as relações pais-filhos e sua correlação com a mudança social. Ele trouxe importância ao papel das crianças e sua influência psicológica no estabelecimento de um indivíduo adulto.

Assinale a alternativa cujas características da infância estão de acordo com o momento histórico.

a) I. Modernidade II. Antiguidade III. Idade Média IV. Idade Média V. Pós-modernidade VI. Modernidade
b) I. Idade Média II. Idade Média III. Antiguidade IV. Modernidade V. Modernidade VI. Pós-modernidade
c) I. Idade Média II. Antiguidade III. Idade Média IV. Pós-modernidade V. Modernidade VI. Modernidade
d) I. Antiguidade II. Idade Média III. Idade Média IV. Pós-modernidade V. Modernidade VI. Modernidade

06. (Instituto Consulplan) O século XXI chegou e trouxe muitas novidades: mudanças tecnológicas; globalização em ritmo acelerado; transformações em valores; atitudes e comportamentos na sociedade e nas instituições; além de uma visão modificada da infância e das crianças. As pressões sobre as crianças começam cedo. A principal delas é a aquisição intelectual precoce, ou seja, precipitar a aquisição das habilidades acadêmicas, como a leitura e a escrita, juntamente com outros compromissos, não lhes restando tempo para serem crianças. A falta de tempo dos adultos em não permitir que elas se sujem ou sujem a casa, fazendo com que as brincadeiras, muitas vezes, fiquem restritas aos jogos eletrônicos e atividades em computador. Considerando o contexto com que a maioria das crianças chegam na educação infantil, entende-se a ludicidade na perspectiva de, EXCETO:

a) Que o jogo é educativo em sua essência, pois a criança se educa sempre, em qualquer tipo de jogo. A ludicidade permanece nas práticas, que têm muitos objetivos, compreendendo os jogos como um de seus componentes.

b) Que a criança vai, por meio da brincadeira, elaborando teorias sobre o mundo, sobre suas experiências, seus sentimentos, suas relações, sua vida. Ela vai se desenvolvendo, aprendendo e construindo conhecimentos, tendo a condução segura do professor.

c) Permitir a criança jogar por jogar, brincar por brincar, dispensando organização destas atividades como prática intencional. A criança necessita de um ambiente livre e seguro para agir, de acordo com a impulsividade característica da idade compatível com os primeiros anos escolares.

d) Que, sendo a concepção de brincadeira, uma noção historicamente construída, é uma atividade social infantil marcada pelo meio social em que a criança está inserida e que também irá deixar lembranças na criança. Sob este aspecto, sendo dirigidas ou não, continuam tendo lugar de destaque na rotina da educação infantil.

07. (Instituto Consulplan) A sexualidade apresenta-se também na escola de educação infantil como um grande desafio, sobretudo pela transformação que promove na prática educativa ao desvelar os ocultamentos e silenciamentos sobre a temática. Expressa por crenças, atitudes, valores, papéis e relacionamentos é produto de um trabalho permanente de ocultação, de dissimulação ou de mistificação na escola, um reflexo do que se produz da mesma forma na sociedade. Resgatando a etimologia de “infans” (do latim e com o significado que não fala), não é possível compreendermos a sexualidade infantil como aquela que não fala e sobre a qual não se pode falar. Nos Referenciais Curriculares para a Educação Infantil, orienta-se sobre a sexualidade que, EXCETO:

a) Após uma fase de curiosidade quanto às diferenças entre os sexos, por volta do segundo ano de vida, a questão do gênero ocupa papel central no processo de construção da identidade. Imperioso se faz apresentar às crianças os modelos do que sejam e o que podem fazer um homem e uma mulher.

b) Dentre as questões relacionadas à sexualidade, as relações de gênero ocupam um lugar central. Perceber-se e ser percebido como homem ou mulher, pertencendo ao grupo dos homens ou das mulheres, dos meninos ou das meninas, se dá nas interações estabelecidas, principalmente nos primeiros anos de vida e durante a adolescência.

c) A compreensão da sexualidade como um processo amplo, cultural e inerente ao desenvolvimento das crianças pode auxiliar o professor diante das ações exploratórias das crianças ou das perguntas que fazem a respeito do tema, pois o seu desenvolvimento tem grande importância no desenvolvimento e na vida psíquica das pessoas, e está presente desde o momento do nascimento, manifestando-se de formas distintas segundo as fases da vida.

d) Na fase do controle esfincteriano, tudo o que diz respeito às eliminações ganha uma importância enorme para as crianças e para os adultos com quem convivem. Logo, elas percebem o efeito que suas eliminações provocam nos adultos, os quais tendem a reagir conforme hábitos e concepções muito arraigados sobre o que é limpo, sujo, “feio” ou “bonito”, podendo usá-las como recurso para manipular o adulto, contrapondo o seu próprio desejo às expectativas dele.

08. (Instituto Consulplan) As atividades lúdicas são extremamente importantes no aprendizado das crianças, pois são atividades que reúnem, interessam e exigem concentração das crianças. A partir de jogos, brinquedos e brincadeiras, a criança consegue criar, imaginar, fazer de conta, experimentar, medir, enfim, aprender. Através de brinquedos, jogos e brincadeiras, a criança tem a oportunidade de se desenvolver, pois além de ter a curiosidade, a autoconfiança e a autonomia estimuladas, ainda desenvolve a linguagem, a concentração e a atenção. O brincar contribui para que a criança se torne um adulto eficiente e equilibrado. Além disso, as crianças aprendem muito mais se o conteúdo for apresentado em forma de jogos ou brincadeiras. Sobre os jogos, as brincadeiras e os brinquedos, analise as afirmativas a seguir.

I. A principal característica do jogo é a presença de regras, o que implica na ausência da imaginação. Assim, podemos afirmar que o jogo como atividade pedagógica é uma atividade incompleta, apesar de que a aprendizagem da criança ganhe novas possibilidades por meio da vivência, da troca de conhecimentos com os colegas, do exercício da expressividade e de sua experiência corporal.

II. A brincadeira está associada à ação livre e espontânea da criança. Enquanto no jogo o primeiro elemento característico que aparece é a regra, na brincadeira é a imaginação. Também há regras na brincadeira, mas elas são mais flexíveis e mutáveis.

III. Enquanto os jogos já trazem consigo regras predeterminadas, que os participantes podem modificar ou não, as regras das brincadeiras não são preestabelecidas, pois são criadas assim que cada brincadeira se inicia.

IV. No brinquedo, a criança opera com significados desligados dos objetos e ações que estão habitualmente vinculados; entretanto, uma contradição muito interessante surge, uma vez que, no brinquedo, ela inclui também ações reais e objetos reais. As ações da criança serão guiadas mais por suas ideias do que pelo objeto em si. Dessa forma, podemos concluir que o brinquedo não reproduz apenas objetos, mas também realidades sociais.

Está correto o que se afirma em

a) I, II, III e IV.   b) I e IV, apenas.
c) I, II e III, apenas.   d) II, III e IV, apenas.

09. (Instituto Consulplan)

Nunca se escreveu tanto, tão errado e se interpretou tão mal

(Otávio Pinheiro.)

A pesquisa Indicador de Alfabetismo Funcional, conduzida pelo Instituto Paulo Montenegro em parceria com a ONG Ação Educativa, aponta que apenas 22% dos brasileiros que chegaram à universidade têm plena condição de compreender e se expressar. Na prática, esses jovens adultos estão no chamado nível proficiente, o mais avançado estágio de alfabetismo. São leitores capazes de entender e se expressar por meio de letras e números. Mais ainda, compreendem e elaboram textos de diferentes modalidades (email, descrição e argumentação) e estão aptos a opinar sobre um posicionamento ou estilo de autores e textos. Em contrapartida, a pesquisa de 2016 aponta que 4% dos universitários estão no grupo dos analfabetos funcionais.

Os dados de leitura, escrita e interpretação no Brasil ajudam a entender algumas origens desse baixo índice de letramento como, por exemplo, os resultados do ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2014, que mostra que 537 mil alunos zeraram a redação da prova […] e em 2017, por sua vez, 309 mil zeraram a redação, e apenas 53 tiraram a nota máxima.

(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/empreendedorsocial/2018/07/nunca-se-escreveu-tanto-tao-errado-e-se-interpretou-tao-mal.shtml. Acesso em: 22/07/2022.)

Os problemas relacionados na reportagem têm como base questões bem complexas, sociais e econômicas, além das educacionais. Particularmente, temos que o professor deve ser alfabetizador no sentido estrito durante todo o processo de escolarização. O professor alfabetizador precisa, dentre outros fatores, ter um bom conhecimento do nosso sistema gráfico para poder melhor sistematizar o ensino, para entender as dificuldades ortográficas de seus alunos e para auxiliá-los a superá-las.

A língua portuguesa tem uma representação gráfica alfabética com memória etimológica. Isto significa dizer que:

I. As unidades gráficas – letras – representam basicamente unidades sonoras como as consoantes e as vogais, e não palavras ou sílabas.
II. A escrita alfabética tem, como princípio geral, a ideia de que cada unidade sonora será representada por uma determinada letra e de cada letra representará uma unidade sonora.
III. O princípio da memória etimológica toma como critério para fixar a forma gráfica de certas palavras não apenas as unidades sonoras que as compõem, mas também sua origem.
IV. Ao operar também com a memória etimológica, o sistema gráfico relativiza o princípio geral da escrita alfabética, a relação unidade sonora-letra não será 100% regular, introduzindo uma certa faixa de representações arbitrárias.

Está correto o que se afirma em

a) I, II, III e IV.   b) I e III, apenas.
c) II e IV, apenas.   d) II, III e IV, apenas.

10. (Instituto Consulplan) Os sistemas de ensino que surgiram e continuam a surgir tomam como fundamentos concepções teóricas sobre a educação da infância criadas ao longo da história da educação infantil. São concepções desenvolvidas por teóricos em diferentes épocas e lugares que, em alguns casos, completam-se e, em outros, distanciam-se. Como docente, é necessário conhecer as linhas básicas destas concepções que permeiam a educação no seu estado atual, pois, somente assim, há condições de analisar e criticar de forma criativa sua função, já que fará tal reflexão não apenas a partir dos pressupostos institucionais, mas também sob a luz dos pressupostos filosóficos que as sustentam. Uma das concepções a que referimos foi fundamentada por Celestin Freinet, no mundo contemporâneo, cujas bibliografia e ideia estão contempladas na seguinte afirmativa:

a) Desenvolveu estudos sobre a plasticidade do cérebro e propôs um estudo dos aspectos relacionados ao desenvolvimento infantil, contemplando a motricidade, a afetividade e a inteligência. No que diz respeito à afetividade, ele explica como as emoções têm função relevante na relação da criança com o meio.

b) Levou adiante as ideias de Pestalozzi e se notabilizou pela criação de um novo tipo de escola – o Kindergarten (jardim de infância), cuja concepção de educação era marcada por uma filosofia espiritualista em que a criança, assim como uma planta, devia encontrar ambiente favorável para se desenvolver, desabrochando sua divindade interior em um ambiente de amor, encorajamento e simpatia.

c) Médico, educador e psicólogo belga, realizou pesquisas sobre a psicologia infantil que o levaram à criação de um sistema de ensino primário. Para ele, a educação tinha finalidade de preparar a criança para a vida por meio da acomodação do ensino aos diversos tipos de evolução, considerando a constituição pessoal e as exigências do meio. Ele defendia o ensino voltado para o intelecto; preocupava-se com o domínio do conteúdo pela criança com uma possibilidade voltada para os centros de interesse.

d) Foi educador que teve influência no trabalho com crianças pequenas, pois sua pedagogia renovou a prática escolar na medida em que defendia a ideia de que o ensino não deveria limitar-se à sala de aula, e sim aproximar-se da realidade, deixando de ser teórico e ligando-se à vida. Defendia o trabalho cooperativo, argumentando que ninguém aprende sozinho e o papel da interação entre professor e aluno. Propôs uma organização do trabalho em torno de aulas-passeio, de desenhos e textos livres para o jornal escolar.

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Assuntos Abordados no Simulado:

Questão 01: Ação dos docentes na educação infantil

No contexto da educação infantil, os professores têm a responsabilidade de observar e interagir com as crianças, compreendendo seus modos de expressar e elaborar saberes. Isso envolve selecionar, organizar, refletir, mediar e avaliar as práticas cotidianas na escola, promovendo interações das crianças com conhecimentos culturais, artísticos, ambientais, científicos e tecnológicos. Na docência da educação infantil, educar e cuidar são complementares e indissociáveis, sustentando as ações pedagógicas nas creches e pré-escolas.

Questão 02: Polêmica sobre métodos de alfabetização

A polêmica sobre os métodos de alfabetização, como o fônico e o construtivista, tem sido um tema atual de discussão na educação brasileira. Enquanto alguns defendem a ênfase no método fônico, outros ressaltam a importância do construtivismo. No entanto, especialistas argumentam que a disputa entre os métodos deve ser superada, priorizando as necessidades das crianças para desenvolver habilidades de leitura e escrita de forma eficaz.

Questão 03: Educar na infância

No contexto da educação infantil, é fundamental que os educadores reconheçam a importância do jogo como atividade central para as crianças interagirem com o mundo. Além disso, é essencial compreender a instituição de educação infantil como um espaço coletivo, em parceria com a família e a comunidade, visando promover o desenvolvimento integral das crianças.

Questão 04: Sistema alfabético de escrita

O sistema alfabético de escrita se destaca por sua relação com a cadeia sonora da fala, exigindo que o aprendiz desenvolva a consciência fonológica para aprender a ler e escrever. Para se tornar um leitor competente, é necessário desenvolver a capacidade de reflexão sobre o texto escrito e suas estruturas linguísticas, além de compreender as relações entre os sons da fala e sua representação gráfica.

Questão 05: Compreensão histórica da infância

A análise das mudanças no sentimento de infância ao longo da história revela a evolução do conceito de infância, influenciado por diferentes contextos sociais e culturais. Desde o reconhecimento dos direitos das crianças até a valorização de sua singularidade, a compreensão histórica da infância nos ajuda a refletir sobre sua situação atual.

Questão 6: Ludicidade na Educação Infantil

O termo ludicidade na educação infantil refere-se à importância do brincar, dos jogos e das brincadeiras como ferramentas essenciais para o desenvolvimento e aprendizagem das crianças. Através do brincar, as crianças exploram o mundo, desenvolvem habilidades motoras, cognitivas, emocionais e sociais, além de exercitarem a criatividade e a imaginação. É fundamental compreender que o jogo é educativo em sua essência, permitindo que a criança aprenda de forma significativa. A ludicidade na educação infantil envolve diferentes objetivos e componentes, garantindo que as brincadeiras façam parte do cotidiano das crianças de forma intencional e planejada.

Questão 7: Sexualidade na Escola de Educação Infantil

O desafio da abordagem da sexualidade na escola de educação infantil está presente na necessidade de desconstruir tabus e conceitos pré-estabelecidos sobre o tema. É relevante compreender que a sexualidade faz parte do desenvolvimento humano desde a infância, e precisa ser abordada de forma adequada e respeitosa. A questão de gênero, as relações interpessoais e a construção da identidade são aspectos fundamentais para o desenvolvimento saudável das crianças. A escola tem o papel de favorecer um ambiente acolhedor e seguro, onde as crianças possam se expressar, questionar e aprender sobre a diversidade existente.

Questão 8: Jogos, Brincadeiras e Brinquedos

As atividades lúdicas desempenham um papel fundamental no processo de aprendizagem das crianças. Através dos jogos, brincadeiras e brinquedos, as crianças desenvolvem habilidades cognitivas, sociais e emocionais de forma natural e prazerosa. Enquanto o jogo envolve a presença de regras, a brincadeira está associada à imaginação e à ação espontânea da criança. Os brinquedos possibilitam que a criança explore diferentes realidades e construa significados de forma criativa. É importante que o professor valorize e estimule o uso de jogos e brincadeiras como estratégia pedagógica, favorecendo o desenvolvimento integral dos educandos.

Questão 9: Sistema Gráfico Alfabético

O sistema gráfico alfabético da língua portuguesa possui características específicas que influenciam a aprendizagem da leitura e escrita. A relação entre unidades sonoras e letras, a memória etimológica e a representação arbitrária de algumas palavras são elementos que compõem esse sistema. É fundamental que os professores compreendam essas características para melhor sistematizar o ensino da língua escrita, identificar as dificuldades dos alunos e auxiliá-los no processo de alfabetização. A análise dessa estrutura linguística contribui para uma abordagem mais eficaz e significativa no ensino da língua materna.

Questão 10: Concepções Teóricas na Educação Infantil

As concepções teóricas na educação infantil são fundamentais para orientar as práticas pedagógicas dos educadores. Teóricos como Celestin Freinet contribuíram com perspectivas inovadoras sobre o processo de ensino e aprendizagem na infância. Suas ideias, embasadas em estudos sobre o desenvolvimento infantil e a relação entre escola e sociedade, influenciaram a renovação das práticas escolares. Compreender as diferentes concepções educacionais ao longo da história é essencial para uma reflexão crítica e criativa sobre o papel do educador e as necessidades das crianças no contexto educacional contemporâneo.

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