No vasto campo da educação, a epistemologia emerge como uma bússola fundamental. Nossa jornada pedagógica inicia-se no cerne da epistemologia, desvendando as formas de construção do conhecimento. Prepare-se para uma imersão profunda nas bases filosóficas que sustentam o processo educacional. Vamos desbravar os caminhos da epistemologia pedagógica, compreendendo como as teorias do conhecimento moldam nossa abordagem educativa. Este é mais que um simulado; é uma exploração das raízes que nutrem a educação.
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Simulado Epistemologia
QUESTÃO 1
FUNDATEC | Sousa Santos et al. (2016) chama de Epistemologias do Sul uma proposta epistemológica subalterna, insurgente, resistente, alternativa contra um projeto de dominação capitalista, colonialista e patriarcal, que continua a ser hoje um paradigma hegemônico. Analise as assertivas abaixo acerca dos pressupostos das Epistemologias do Sul:
I. Um ponto de partida essencial dessa proposta epistemológica é a convicção de que todos os saberes são incompletos, condição a que não escapa a própria ciência.
II. Da ideia de explorar a pluralidade, bem como a interação e a complementaridade entre os saberes, resulta uma declaração inapelável de irrelevância da ciência.
III. Não se propõe uma substituição de um processo construído de cima para baixo por um processo que funciona de baixo para cima, mas uma meta de criação de relações não hierárquicas entre saberes (científicos, leigos, populares, tradicionais, urbanos, camponeses, indígenas, entre muitos outros).
IV. Essa proposta tem como uma de suas ideias-chave a afirmação sobre a supremacia da justiça cognitiva global frente à justiça global.
Quais estão corretas?
a) Apenas I e II.
b) Apenas I e III.
c) Apenas II e IV.
d) Apenas I, III e IV.
e) I, II, III e IV.
QUESTÃO 2
COMPERVE (UFRN) | A pesquisa educacional pode ser realizada sob diferentes enfoques epistemológicos que relacionam procedimentos e métodos aos objetivos e à natureza do objeto de estudo, o que determina certas abordagens metodológicas. Considere as informações sobre uma dessas abordagens apresentadas no quadro abaixo.
Constitui uma atitude face à origem do conhecimento. Sustenta que a fonte do conhecimento não é a razão ou o pensamento, mas sim a experiência. Busca a ciência objetiva, a realização de experimentos que partem da observação.
Uma pesquisa baseada nessa epistemologia presente fundamenta-se no
a) Empirismo.
b) Racionalismo.
c) Funcionalismo.
d) Positivismo.
QUESTÃO 3
FGV | As epistemologias interculturais, ao defenderem a proposta de se introduzir epistêmes invisibilizadas e subalternizadas, surgem como uma proposta epistemológica que se contrapõe à
a) psicologia genética de Piaget, que está centrada no estudo da constituição dos conhecimentos válidos, na elaboração dos fatos, na formalização lógico-matemática e no controle experimental.
b) epistemologia histórica de Bachelard, que consiste em dar às ciências a filosofia que elas merecem.
c) teoria positivista do conhecimento, calcada na busca pela objetividade e na utilização de instrumentos voltados à quantificação que se centram no fato como construção do conhecimento.
d) filosofia racionalista crítica de Popper, a qual se constitui na verificação de valor das teorias científicas, por meio dos princípios da verificação e da falsificação.
QUESTÃO 4
FGV | Assinale a opção que apresenta a definição correta de pluriepistemologias.
a) A parte da filosofia que tem por objeto o estudo das propriedades mais gerais do ser, apartada da infinidade de determinações que, ao qualificá-lo particularmente, ocultam sua natureza plena e integral.
b) Os estudos que focalizam a relação evolutiva entre grupos de organismos, por exemplo, espécies, populações, que é descoberto por meio de sequenciamento de dados moleculares e matrizes de dados morfológicos.
c) As abordagens que privilegiam os saberes elaborados por sujeitos e coletivos que historicamente foram colocados à margem dos sistemas de conhecimento considerados legítimos pela ciência ocidental moderna.
d) A produção brasileira de conhecimentos elaborada por intelectuais transfeministas para refletir sobre um campo de conhecimento emergente e apontar seus aspectos transversais: a desnaturalização da categoria mulheres e das feminilidades
e) A teoria que define os processos formativos como uma maneira única, padronizada e hegemônica de ver o mundo, de pensar as experiências entre os seres vivos e de produzir conhecimento.
QUESTÃO 5
VUNESP | Considere o excerto: “Pouco a pouco – mas principalmente depois de 1762 – o espaço escolar se desdobra; a classe torna-se homogênea, ela agora só se compõe de elementos individuais que vêm se colocar uns ao lado dos outros sob os olhares do mestre. A ordenação por fileiras, no século XVIII, começa a definir a grande forma de repartição dos indivíduos na ordem escolar: filas de alunos na sala, nos corredores, nos pátios; colocação atribuída a cada um em relação a cada tarefa e cada prova; colocação que ele obtém de semana a semana, de mês em mês, de ano em ano; alinhamento das classes de idade umas depois das outras; sucessão dos assuntos ensinados; das questões tratadas segundo uma ordem crescente”. Assinale a alternativa que relaciona corretamente o que apresenta Michel Foucault nessa descrição com seu conceito de disciplina.
a) A organização relatada mostra os benefícios da disciplina dos corpos, sendo um mecanismo promotor de autonomia pela circulação organizada dentro de grupos sociais.
b) Para o autor, disciplina diz respeito à distribuição dos saberes em suas áreas, enquanto a descrição trata de técnicas e métodos de organização do trabalho na escola.
c) A descrição mostra como se fez funcionar o trabalho escolar como uma máquina de ensinar, mas também de vigiar, hierarquizar e recompensar.
d) O relato trata da reorganização das escolas no século XVIII, que tinham como função converter “corpos dóceis” em “corpos ativos”, protagonistas da transformação através da educação.
e) A descrição das premissas da Ratio Studiorum jesuíta serve de base crítica para Foucault propor uma escola progressista, baseada na transdisciplinaridade e no pensamento crítico.
QUESTÃO 6
VUNESP | Vitor Paro entende os termos educação, democracia e cidadania como imbricados de tal maneira que um necessariamente contém os demais. Tendo isso em vista, considere o excerto:
O termo cidadania, embora tendo origens que remontam à antiguidade grega, possui um significado moderno e complexo que não podia ser alcançado pelas sociedades daquela época. Para compreendê-lo é preciso ter em mente que a cidadania, para além do conceito de pessoa, entendida como um ser natural, dotado de características próprias, supõe a categoria de indivíduo. Este, mais do que um ser que tem características apenas particulares, detém propriedades sociais, que o faz exemplar de uma sociedade, composta por outros indivíduos que possuem essas mesmas características. Estas não advêm de sua simples condição natural, mas do fato de pertencerem a uma sociedade historicamente determinada.
(Paro, Escritos sobre Educação)
Isso implica
a) assumir o destino cultural de um sujeito sem agência individual, determinado histórica e socialmente, ou seja, frente a uma demarcação coletiva da sociedade.
b) privilegiar a dimensão pessoal na formação para a democracia, para que cada um possa escapar das amarras socioeconômicas de partida, de modo independente dos demais.
c) considerar o conceito de homem histórico, construtor de sua própria humanidade, ou seja, que é, ao mesmo tempo, natureza e transcendência da natureza.
d) substituir o paradigma da sociedade do dever para o da sociedade dos direitos, isto é, estruturar a política a partir da separação entre direitos do cidadão e deveres do Estado.
e) reconhecer que o ordenamento jurídico-político da sociedade é a chave exclusiva pela qual a democracia acontece, a partir de um poder central democraticamente eleito.
QUESTÃO 7
Marinha | “A educação consiste na atividade que cada homem desenvolve para conquistar as ideias e viver de acordo com elas. O conhecimento não vem de fora para o homem, mas é um esforço da alma para apoderar-se da verdade. Considera todos os fenômenos da natureza meros reflexos ou sombras das formas eternas, ou ideias. E a maioria das pessoas, segundo ele, está satisfeita com sua vida em meio a esses reflexos ou sombras. Para elas, essas sombras não são sombras, mas a realidade” (PILETTI e PILETTI, 2021 ). Assim, assinale a opção que apresenta, respectivamente, o filósofo e a parábola por ele utilizada para ilustrar o trecho supracitado.
a) Homero – Mito de Édipo e o enigma da esfinge.
b) Sócrates – Maiêutica socrática.
c) Platão – Alegoria da caverna.
d) Aristóteles – Apólogo do oráculo de Delfos.
e) Heráclito – Metáfora do rio ou teoria do “devir”.
QUESTÃO 8
FGV | “O desenvolvimento nos remete a múltiplos termos como: continuidade, crescimento, mudança, etapas, interações, conhecimento, ação, dentre outros. Diversas são as formas de entendê-lo, gerando distintas concepções sobre os fatores preponderantes nesse processo. Um clássico exemplo é a dicotomia hereditariedade versus ambiente, cuja polêmica estimula discussões até os dias de hoje, como poderemos constatar nas ideias explicitadas a seguir, as quais trazem três influentes concepções sobre o tema”.
OSTERMANN E CAVALCANTI (2015)
As três concepções às quais os autores se referem são inatismo; empirismo ou ambientalismo; interacionismo Acerca dessas concepções, é correto afirmar que
a) o inatismo parte do pressuposto de que os eventos ocorridos após o nascimento são os mais relevantes para o desenvolvimento.
b) a concepção empirista ou ambientalista, ainda presente no cenário educacional, traz como marca a interação e a autonomia no processo de ensino-aprendizagem.
c) o alinhamento com o empirismo ou ambientalismo leva as escolas à adoção de metodologia mais ativas, e críticas, preocupando-se com o processo de conhecer.
d) a concepção inatista, ainda presente nas escolas nos dias atuais, se expressa muitas vezes na fala de educadores, ao defenderem a possibilidade de transformação, pela via da educação, como objetivo que pode ser alcançado por todos os estudantes, independentemente de aspectos hereditários.
e) o interacionismo considera que são múltiplos os fatores constituintes do desenvolvimento humano, ou seja, entende o sujeito como ser ativo e interativo no
mundo.
QUESTÃO 9
Marinha | De acordo com Aranha (2006), no espírito do Iluminismo, os filósofos franceses Diderot, D’Alembert, Voltaire e Helvetius não eram propriamente educadores, mas encaravam o ensino como veículo importante das luzes da razão. Nesse contexto, “luzes” significa o poder da razão humana para interpretar e reorganizar o mundo. Segundo a autora em tela, assinale a opção que apresenta corretamente o teórico e seu respectivo pensamento pedagógico.
a) Jean-Jacques Rousseau – ao fazer a crítica dos costumes da aristocracia, preconiza uma educação afastada do artificialismo das convenções sociais, que busque a espontaneidade original, livre da escravidão aos hábitos exteriores, a fim de que o indivíduo seja dono de si, agindo por interesses naturais e não por constrangimento exterior e artificial.
b) Friedrich Nietzsche – propôs uma abordagem realista da pedagogia, baseada na busca de maior rigor dos métodos, assumindo uma posição intelectualista que privilegia o conhecimento, enquanto o sentir e o querer são funções secundárias e derivadas do processo ideativo. O professor não pode forçar o aluno, mas ministrar a instrução “de acordo com o grau do poder crescente da criança”, cujo princípio simples é o de seguir a natureza.
c) John Locke – mostra-se como representante do Iluminismo, na busca dos fundamentos de uma educação laica, própria do pensamento burguês. Para esse empirista, o indivíduo é um todo cujas partes devem ser cultivadas, assim, conforme a unidade espírito-coração-mão corresponde à tríplice atividade conhecer-querer-agir, por meio da qual se dá o aprimoramento da inteligência, da moral e da técnica.
d) René Descartes – redefiniu a relação pedagógica, reforçando a atividade do aluno. É por meio da “obediência voluntária” e da consciência moral que o ser humano rege sua vida prática, conforme certos princípios lógicos e racionais (não religiosos). Atribuem-se, ao comportamento humano, as mesmas relações invariáveis de causa e efeito que presidem as leis da natureza.
e) lmmanuel Kant – preconizou a educação natural ao centralizar os interesses pedagógicos no aluno e não mais no professor. Até então, os fins da educação encontravam-se na formação do indivíduo para Deus ou para a vida em sociedade, mas, de acordo com o pensamento Kantiano, o ser humano integral deve sereducado naturalmente para a sociedade. Assim, deposita na educação a importância de preparadora da soberania do cidadão ativo e livre.
QUESTÃO 10
IADES | Embora a reflexão sobre a educação não seja específica da filosofia e que todos devam, de fato, dedicar-se a ela, quando o filósofo reflete sobre a educação – e também sobre outros objetos – ele o faz de forma especial – através de uma reflexão radical, rigorosa e totalizante. Com Deleuze, responderia que a reflexão pode, sim, ser um instrumento da filosofia para criar conceitos, sua tarefa primordial, mas isso não significa que a reflexão (seja ela de que forma for) seja especificamente filosófica, nem que a filosofia por isso se defina como essencialmente reflexiva. Pondo-nos a serviço da filosofia (da boa filosofia!) e da educação (da boa educação!), é necessário, portanto, que combatamos a noção de filosofia da educação como reflexão sobre a educação. Ela deve ser muito mais do que isso.
GALLO, Silvio. O que é filosofia da educação? Anotações a partir de Deleuze e Guatarri. In: Territórios de Filosofia, 2015.
Segundo o pensamento de Silvio Gallo em relação à filosofia da educação, assinale a alternativa correta.
a) A tarefa do filósofo da educação não se reduz à reflexão de conceitos. Trata-se de pensar filosoficamente acerca das questões que atravessam o campo educacional. Isso significa que o filósofo da educação não perde a infinitude do caos no qual mergulha, pois é ela que permite a criatividade.
b) A filosofia da educação é vista como uma arena de opiniões. Para superar essa visão, a tarefa do filósofo da educação é agitar velhos conceitos filosóficos em busca de novidades e de uma identidade para a educação.
c) Buscar nova filosofia da educação significa limitar-se à inspiração deleuziana.
d) Todo filósofo pensa e deseja mergulhar no território da educação, uma vez que a tarefa da filosofia é ser um criador de conceitos.
e) A filosofia da educação é o resultado da dupla operação que consiste em agitar velhos conceitos filosóficos e em operar um rasgo no caos gerado pela educação.
GABARITO:
1) B – 2) A – 3) E – 4) C – 5) C – 6) C – 7) C – 8) E – 9) A – 10) A
Assuntos Abordados no Simulado:
Epistemologias do Sul
As Epistemologias do Sul, propostas por Sousa Santos et al. (2016), representam uma abordagem epistemológica subalterna que desafia os paradigmas hegemônicos capitalistas, coloniais e patriarcais. Essa proposta destaca a incompletude de todos os saberes, incluindo a ciência, e promove a pluralidade, interação e complementaridade entre diferentes formas de conhecimento. A busca por relações não hierárquicas entre saberes, incluindo científicos, leigos, populares e tradicionais, é central, visando uma justiça cognitiva global.
Enfoques Epistemológicos na Pesquisa Educacional
A pesquisa educacional é permeada por diferentes enfoques epistemológicos, e a escolha dessas abordagens influencia procedimentos, métodos e objetivos. O empirismo, por exemplo, destaca a experiência como fonte de conhecimento, buscando uma ciência objetiva através de experimentos observacionais. Racionalismo, funcionalismo e positivismo são outras perspectivas que moldam a pesquisa educacional de maneiras distintas.
Epistemologias Interculturais
As epistemologias interculturais propõem a introdução de saberes invisibilizados e subalternizados, contrapondo-se a abordagens como a psicologia genética de Piaget, a epistemologia histórica de Bachelard e a teoria positivista do conhecimento. Essa proposta busca diversificar as fontes de conhecimento, questionando a universalidade de certas perspectivas e valorizando saberes historicamente marginalizados.
Pluriepistemologias
Pluriepistemologias referem-se à abordagem que privilegia os saberes elaborados por sujeitos e coletivos historicamente marginalizados pela ciência ocidental. Essa concepção destaca a diversidade de formas de conhecimento e questiona visões hegemônicas. No contexto brasileiro, a produção transfeminista é citada como exemplo de pluriepistemologia que reflete sobre emergentes campos de conhecimento.
Foucault e a Disciplina Escolar
Michel Foucault, ao descrever a organização do espaço escolar no século XVIII, apresenta a relação entre disciplina e controle social. A alegoria da caverna de Platão é relacionada, destacando como a organização da educação pode moldar não apenas o conhecimento, mas também a disciplina dos corpos, evidenciando a busca por uma sociedade disciplinar.
Vitor Paro e a Relação entre Educação, Democracia e Cidadania
Vitor Paro propõe uma interconexão entre os termos educação, democracia e cidadania. A compreensão da cidadania vai além do conceito de pessoa, incorporando a ideia de indivíduo como parte de uma sociedade. Essa visão implica reconhecer o sujeito como construtor de sua própria humanidade e destaca a importância da educação na formação de cidadãos conscientes e ativos.
Filósofos e Parábolas
A descrição de Piletti e Piletti sobre o espaço escolar no século XVIII, relacionada à Alegoria da Caverna de Platão, destaca como a educação molda a percepção da realidade. A organização da sala de aula, a sucessão de assuntos ensinados e a classificação dos alunos refletem a busca por disciplina e conformidade, elementos centrais na visão de Foucault sobre a sociedade disciplinar.
Concepções de Desenvolvimento
O debate entre inatismo, empirismo e interacionismo permeia as concepções de desenvolvimento. Enquanto o inatismo destaca a influência de fatores hereditários, o empirismo enfatiza a experiência e o ambiente. O interacionismo reconhece a complexidade do desenvolvimento humano, considerando múltiplos fatores que moldam o sujeito de maneira ativa e interativa com o ambiente.
Filósofos Iluministas e Educação
No contexto do Iluminismo, filósofos como Diderot, D’Alembert, Voltaire e Helvetius encaravam o ensino como veículo para difundir as “luzes” da razão. Essas “luzes” representam o poder da razão humana para interpretar e reorganizar o mundo. Cada filósofo abordava o ensino de maneira única, contribuindo para a formação de uma educação laica e centrada no pensamento burguês.
Filosofia da Educação segundo Silvio Gallo
Silvio Gallo desafia a concepção tradicional da filosofia da educação como mera reflexão sobre a educação. Ele argumenta que a tarefa do filósofo da educação vai além da reflexão, envolvendo a criação de conceitos filosóficos que desafiem e transformem o campo educacional. Essa abordagem busca uma compreensão mais profunda e ativa dos fundamentos filosóficos da educação.
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