Simulado sobre Edgar Morin

Para quem irá fazer concurso de professor, gestor escolar e outros sabe que uma das referências para ser estudado poderá ser Edgar Morin. Eu acredito que para quem passar deve resolver o maior número questões de conhecimentos pedagógicos, foi isso que me fez passar em várias seleções e concursos que prestei. As questões lhe dirão o quanto domina determinado conteúdo. Pois, bem esse simulado sobre Edgar Morin foi uma sugestão de uma professora, a professora Rosemeire, que acompanha nosso trabalho. Ela pediu na nossa página do facebook que  postassem algo sobre Edgar Morin.

E a seguir está o simulado. Pedido atendido.

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Simulado sobre Edgar Morin

1. Edgar Morin, em Os sete saberes necessários para a educação do futuro, propõe que dois desses saberes devem ser
a) a pontualidade e a racionalidade.
b) o conhecimento e a compreensão humana.
c) a lógica e o conhecimento.
d) a compreensão humana e o capitalismo.
e) a racionalidade e o conhecimento.

2. Para Morin, (2011) qual opção não está em conformidade com os “Sete Saberes necessários à Educação do Futuro”?
a) Para além da relação autoritária ou democrática na sala de aula.
b) As cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão.
c) Os princípios do conhecimento pertinente.
d) Ensinar é condição humana.
e) Enfrentar as incertezas.

3.São saberes necessários à prática docente, EXCETO:
a) reflexão crítica sobre a prática
b) corporeificação das palavras pelo exemplo
c) aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de discriminação
d) criticidade
e) autoritarismo.

4. O significado de “uma cabeça bem cheia” é obvio: é uma cabeça onde o saber é acumulado, empilhado, e não dispõe de um princípio de seleção e organização que lhe dê sentido. “Uma cabeça bem-feita” significa que, em vez de acumular o saber, é mais importante dispor ao mesmo tempo de: uma aptidão geral para colocar e tratar os problemas; princípios organizadores que permitam ligar os saberes e lhes dar sentido.

MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrand, 2006.

Para formar cabeças “bem-feitas”, Morin afirma que é preciso haver uma reforma do pensamento.

Encontramos abaixo orientações para essa reforma, EXCETO na seguinte alternativa:
a) respeitar a diferença, enquanto se reconhece a unicidade, substituindo um pensamento que isola e separa por um que distingue e une.
b) compreender que o conhecimento das partes depende do conhecimento do todo e que o conhecimento do todo depende do conhecimento das partes.
c) reconhecer e examinar os fenômenos como multidimensionais, em vez de isolar, de maneira mutiladora, cada uma de suas dimensões.
d) reconhecer e tratar as realidades como, concomitantemente, solidárias e conflituosas.
e) conduzir os pensamentos por ordem, começando pelos assuntos mais simples e mais fáceis de conhecer, para atingir o conhecimento dos assuntos mais complexos.

5.Ao tecer algumas considerações acerca da relação entre indivíduo e sociedade, Morin afirma que o(a)
a) democracia não pode existir onde há diversidade e antagonismos, já que tem por finalidade o bem comum.
b) totalitarismo comporta a autolimitação do poder do Estado pela separação dos poderes e a garantia dos
direitos individuais.
c) democracia é um regime político em que não há controle da máquina do poder pelos controlados, os cidadãos.
d) totalitarismo possibilita que os indivíduos e a sociedade ajudem-se, desenvolvam-se e regulem-se mutuamente.
d) democracia é mais do que um regime político, é a regeneração contínua de uma cadeia complexa e retroativa.

6. Ao discutir a questão da consciência terrena, Morin faz menção à consciência espiritual da condição humana, que decorre do(a)
a) exercício complexo do pensamento e que nos permite, ao mesmo tempo, criticar-­nos mutuamente, autocriticar-­nos e compreender-­nos mutuamente.
b) reconhecimento da unidade na diversidade, segundo o qual, ainda que as pessoas sejam fisicamente diferentes, em essência, são iguais.
c) união consubstancial com a biosfera, a fim de que seja possível habitar, com todos os seres mortais, a mesma esfera viva (biosfera).
d) aceitação de uma realidade que transcende a natureza física das coisas, realidade metafísica que, para alguns, diz respeito a um ser ou princípio divino.
e) responsabilidade e da solidariedade para com os filhos da Terra, ou seja, plantas, animais e quaisquer outras formas de vida terrena.

7. Edgar Morin, um dos grandes sociólogos do século XX, mostra em seus trabalhos uma forma transgressora de perceber a realidade. Ele apresenta um novo paradigma epistemológico, caracterizado pela complexidade. Em sua obra Os sete saberes necessários à educação do futuro, Morin afirma que a “ética da compreensão”
a) pede que se compreenda a incompreensão. Compreender o fanático que é incapaz de nos compreender é compreender as raízes, as formas e as manifestações do fanatismo humano. É compreender por que e como se odeia ou se despreza.
b) é a arte de viver que nos demanda compreender de modo desinteressado, e isso exige grande esforço,
paciência e disponibilidade para esperar, porque é preciso aguardar que, assim como nós, o outro compreenda as raízes do problema.
c) propõe que se aceite o outro incondicionalmente, sem que sejam necessárias argumentações, que se perdoe em vez de excomungar e anatematizar. Não se pode encerrar na noção de traidor aquele que deve ser visto a partir do amor.
d) desculpa, não acusa, pede que se evite a condenação irremediável, afinal nós mesmos já tivemos momentos de fraqueza e já cometemos muitos erros. Se compreendermos em vez de condenar, estaremos no caminho da humanização das relações humanas.
e) envolve um processo psicológico que pode indicar a capacidade de aceitação do comportamento do outro. É uma das habilidades do domínio cognitivo que solicita a interpretação do contexto em que o referido comportamento ocorreu.

8. Ao tecer algumas considerações acerca das cegueiras do conhecimento, Morin afirma que a
a) racionalidade é uma qualidade da qual a civilização ocidental tem o monopólio.
b) racionalização, além de ser aberta, é a melhor proteção contra o erro e a ilusão.
c) verdadeira racionalidade deve restringir-se ao caráter lógico da organização teórica.
d) racionalização e a racionalidade são, na verdade, o mesmo fenômeno ou processo.
e) racionalidade é o fruto do debate argumentado das ideias, e não a propriedade de um sistema de ideias.

9.Morin afirma que é “preciso aprender a enfrentar a incerteza, já que vivemos em uma época de mudanças, em que os valores são ambivalentes, em que tudo é ligado”. O autor afirma que “a educação do futuro deve voltar-se para as incertezas ligadas ao conhecimento”. Ao discutir essa questão, ele faz menção a um princípio de incerteza cérebro-mental, que
a) decorre do processo de tradução/reconstrução próprio a todo conhecimento.
b) advém da falta de autocrítica no processo de racionalidade.
c) emana da impossibilidade humana de se atingir uma consciência integral.
d) diz respeito a deficiências neurológicas que prejudicam a cognição.
e) procede de lacunas no desenvolvimento da competência lógico-matemática.

10. De acordo com Morin, o “ocaso do século XX deixou como herança contracorrentes regeneradoras”. Dentre elas, a contracorrente _________________, que, em relação à invasão
do quantitativo e da uniformização generalizada, se apega à qualidade em todos os campos, a começar pela qualidade de vida.

Assinale a alternativa que, de acordo com esse autor, preenche corretamente a lacuna do texto.
a) consumista
b) de emancipação
c) ecológica
d) de resistência à vida prosaica
e) qualitativa

1.B
2.A
3.E
4.E
5.E
6.A
7.A
8.E
9.A
10.E

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